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A Primavera há-de chegar Bandini

A Primavera há-de chegar Bandini

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"A primavera há-de chegar, Bandini" marca os primeiros passos de uma narrativa longa, imbuído de uma arquitectura rija, de personagens carismáticas e de um olhar que sabe salientar a luz das coisas.

Fante era o deus de Bukowski, mas nunca conheceu tantos leitores. John Fante, que nasceu em 1909 e morreu em 1983, marcou pelo seu humor cáustico e pelo traço firme da prosa.

Tal como Bukowski viria a fazer com Chinaski, seu alter ego, Fante teve Arturo Bandini, centro do seu trabalho mais citado, Pergunte ao pó (1939). Bandini esteve presente numa série de quatro romances, publicados em 1938 e 1985, a que se chama “O Quarteto Bandini”, e que começa com este A primavera há-de chegar, Bandini (1938). Sonhos de Bunker saiu em 1982 e Rumo a Los Angeles saiu em 1985, apesar de ter sido o primeiro escrito pelo autor, fechando o círculo.

A casa ainda não estava paga. Era sua inimiga, aquela casa. Tinha voz e estava sempre a falar com ele, como um papagaio, sempre a palrar a mesma coisa.” (p. 14)

Chamava-se Maria e estava sempre a dizer-lhe coisas que ele já sabia. Será que ele precisava que lhe dissessem que o Natal estava quase a chegar. Estavam a 5 de dezembro. Quando um homem se deita ao lado da mulher numa noite de quinta-feira, será que precisa que ela lhe diga que amanhã é sexta?” (p. 20)

Fante compôs bem um quadro, e este romance, que marca os primeiros passos da sua narrativa longa, já vem imbuído de uma arquitectura rija, de personagens carismáticas e de um olhar que sabe salientar a luz das coisas. A utilização de Arturo permite ainda o contraste entre a dureza da vida e um olhar tão jovem que acha que ainda pode tudo.

Obrugado Ana Pedrosa, Observador


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