A verdade frágil - O que a Pós-verdade Faz ao Nosso Mundo Comum
A verdade frágil - O que a Pós-verdade Faz ao Nosso Mundo Comum
Em Verdade Frágil, Myriam Revault d’Allonnes propõe um combate filosófico num mundo que já desistiu da verdade. O livro não é um tratado académico. Mais uma autópsia moral da contemporaneidade: essa era onde a mentira deixou de ser exceção para se tornar sistema.
A autora parte da constatação simples de que a verdade perdeu prestígio. Entre fake news, pós-verdades e manipulação mediática, já não se trata sequer de enganar o outro, mas sim de abolir o próprio critério de verdade.
A fraqueza do pensamento democrático revela-se quando conforntado com a emoção, o ressentimento, o espetáculo. A verdade é frágil, porque exige coragem.
Um texto rigoroso e claro. A verdade vive porque pode ser ferida. A mentira é sólida, impenetrável. Porque está morta.
Myriam Revault d’Allonnes (nascida em 1943, em Paris) é uma das grandes pensadoras políticas francesas contemporâneas. Discípula de Paul Ricœur e professora na École Pratique des Hautes Études, dedicou a sua obra à reflexão sobre ética, poder e responsabilidade. Em Verdade Frágil, reafirma uma ideia perigosa.
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