Contra toda a esperança
Contra toda a esperança
Assim era a vida intelectual e política na União Soviética sob o regime estalinista.
Publicado pela primeira vez no Ocidente em 1970, é tanto uma memória pessoal, como um documento histórico sobre a opressão cultural e a perseguição de escritores e artistas durante as décadas de 1930 e 1940 na União Soviética.
Nadejda, viúva do poeta Óssip Mandelstam, dá-nos o detalhe, minucioso e doloroso dos anos de perseguição que culminaram na prisão e morte do marido em 1938, num campo de trabalho forçado.
Privada de liberdade e de meios materiais, Nadejda dedicou-se a preservar a memória de Óssip e a reconstruir a sua poesia de cor, já que grande parte dos manuscritos tinha sido destruída para não cair nas mãos da polícia.
“A nossa vida foi passada na sombra da morte.”
Era esta a atmosfera de medo constante em que vivia. Um ensaio sobre a natureza da tirania e sobre a resistência moral. A memória como arma contra o esquecimento.
Quando foi a última vez que aprendeste alguma coisa de cor?
Nadejda Mandelstam, 1899 ... 1980: Saratov, Rússia, Judia. Estudou arte e literatura e tornou-se companheira inseparável do poeta Óssip Mandelstam, um dos maiores nomes da poesia russa do século XX. Após a morte do marido, viveu em condições precárias, frequentemente escondida, mas nunca desistiu de preservar a sua obra e de dar testemunho das atrocidades do Estalinismo.
Além de Contra Toda a Esperança, escreveu também Esperança Abandonada, sobre o terror e a memória. Deixou-nos muito do que precisamos para perceber o século XX Soviético.
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