Eden
Eden
Na Maldita, lemos.
Nunca vamos esquecer.
Ainda estamos a recuperar.
Publicado em França em 1970, viu a sua venda e publicidade ser proibida: Liberté, Égalité, Fraternité, não fosse o pano de fundo, uma Argélia em guerra.
Uma petição que reunia nomes como Simone de Beauvoir, Pier Paolo Pasolini, Jean-Paul Sartre, Maurice Blanchot, Max Ernst, Italo Calvino, implorou pela sua "libertação". Não valeu de nada. Demorou 50 anos.
Em português, temos que agradecer à DeStrauss.
«[…] No seu texto, é talvez a primeira vez que as relações do indivíduo e da sexualidade são clara e decididamente invertidas; já não são as personagens que se apagam em proveito dos elementos, das estruturas, dos pronomes pessoais, mas a sexualidade que inverte a situação do indivíduo e deixa de estar «submetida». Ao aproximar-se deste ponto, foi obrigado a despojar-se daquilo que tornava o Túmulo acessível; teve de fazer rebentar todas as formas e todos os corpos, acelerar toda a grande maquinaria da sexualidade e deixá-la repetir-se na linha direita do tempo. Terá de contar, receio (estive para dizer: espero, mas é demasiado fácil quando se trata de outra pessoa), com bastante oposição… Haverá escândalo, mas é de outra coisa que se trata.»
Michel Foucault
Leitura, Eden (50 anos depois)
Não foi possível carregar a disponibilidade de recolha
Partilhar


