Noturno chileno
Noturno chileno
Romance breve. Testamento sombrio de uma consciência culpada. Narrado em primeira pessoaporum crítico literário, sacerdote e colaborador do regime de Pinochet. Uma longa confissão que mistura memória, delírio e autodefesa.
Houve, sempre, na História, "homens do seu tempo", que viraram a cara, deixaram passar, baixaram a cabeça, colheram os frutos.
Um alerta sobre a facilidade com que o pensamento se acomoda ao poder e como daí à cumplicidade com a barbárie é um passinho. Uma narrativa pessoal que se transforma, gradualmente, num retrato coletivo: o de uma geração de escritores, artistas e sacerdotes que escolheram o silêncio em nome da segurança ou da conveniência.
Para nos recordarmos de que a inteligência, quando se desliga da ética, nos deixa cegos e, com o tempo, perigosos.
Roberto Bolaño (1953–2003) foi um dos escritores mais importantes da literatura latino-americana contemporânea. Chileno de nascimento, viveu no México e em Espanha, dedicando-se primeiro à poesia antes de alcançar reconhecimento internacional como romancista. A sua obra, que inclui Os Detectives Selvagens, 2666 e A Literatura Nazi nas Américas, combina rigor formal, ironia e uma profunda inquietação moral.
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