O espírito da ficção científica
O espírito da ficção científica
Escrito nos anos 1980 mas publicado apenas em 2016, é um romance de juventude que antecipa de forma notável o universo literário que o autor viria a desenvolver nas décadas seguintes.
A Cidade do México (outra vez) acompanha dois jovens escritores, Jan Schrella e Remo Morán, figuras que evocam diretamente os futuros protagonistas de Os Detectives Selvagens. Entre pensões baratas, cafés e sonhos febris, ambos vivem numa espécie de laboratório de criação, um espaço onde a literatura, o amor e a utopia se confundem.
A “ficção científica” não pertence ao domínio do género. Evoca a imaginação radical de quem acredita que a escrita pode reinventar o mundo. Humor, delírio, lirismo.
Roberto Bolaño (1953–2003) nasceu no Chile e viveu entre o México e a Espanha. Poeta antes de ser romancista, tornou-se uma das figuras centrais da literatura latino-americana contemporânea. A sua obra combina a energia da juventude com uma lucidez madura sobre a violência, a arte e o tempo. Um modo de confrontar o caos sem abdicar da beleza.
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