O Galo de ouro
O Galo de ouro
Narrativa breve, intensa, sóbria e profundamente simbólica, ancorada no universo rural do México. Escrito nos anos 1950, mas publicado postumamente, acompanha a vida de Dionísio, o seu galo de combate, La Camponera, e um mundo violento e instável.
O livro é marcado por uma linguagem sóbria e sugestiva, típica de Rulfo, e mergulha o leitor num ambiente de fatalismo, onde o destino dos personagens parece sempre determinado pela pobreza, pela paixão e por uma certa violência inevitável.
Mais do sobre galos de combate, O Galo de Ouro é uma reflexão sobre a sorte, o desejo e a condição humana. Lembra-nos causticamente que os sonhos e as desilusões andam lado a lado.
Juan Rulfo, nascido em 1917 no México, escreveu pouco, mas o suficiente para se tornar um mito. Com Planície em Chamas e o romance Pedro Páramo, mudou para sempre a literatura latino-americana. Foi órfão, funcionário público, fotógrafo. Escreveu como quem queima os últimos pedaços da propria alma. Desmontou a literatura rural e enfiou os dedos na ferida da alma mexicana.
Gabriel García Márquez reconheceu que, sem Rulfo, Cem Anos de Solidão teria sido outro livro.
Não foi possível carregar a disponibilidade de recolha
Partilhar


