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O meu suicídio

O meu suicídio

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Henri Roorda Van Eysinga (1870-1925), que também assinava Balthasar, foi, na sua vida de pacato cidadão suíço, professor de matemática. E porque além de ensinar gostava de escrever, não produziu apenas este derradeiro livrinho, que anuncia e explica o seu suicídio. Escreveu também ensaios sobre pedagogia e ainda teatro, poesia e diversos escritos de circunstância, a que ele próprio chamava “prosas de almanaque”. [...]
“Dizem que o último a rir é quem ri melhor. Mas provavelmente é falso. O homem que for último a rir não vai rir quase nada. O seu riso leve será muito pouco ao lado do riso homérico das primeiras idades”. Pensamento extraído do seu ensaio “О riso e os que riem”. Última frase desse ensaio: “A minha avó tinha razão: não estamos cá na terra para nos divertirmos”. 

A 7 de Novembro de 1925 Roorda despede-se dos amigos no café, vai para casa, bebe meia garrafa de vinho do Porto e dispara uma bala no coração.

Era um homem que amava apaixonadamente a vida, ele mesmo o diz nesta confissão “in articulo mortis”, que é O Meu suicídio. Mas, acontece, vem também nos livros: aquele que ama apaixonadamente mata aquele a quem ama. Ou aquilo que ama. No caso concreto, a vida. 

« São as pessoas bem comportadas, os amigos da ordem, que fazem a estabilidade do edifício social. É preciso que sejam em grande número. »

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