Pedro Páramo
Pedro Páramo
Publicado em 1955, é um murmúrio curto, brutal e lírico. Abre-nos as portas de Comala, uma aldeia esquecida onde os mortos falam, os vivos desaparecem e o tempo se dissolve, como pó, ao vento.
Juan Preciado vai à procura do pai, Pedro Páramo, e encontra uma paisagem povoada por almas penadas e ruínas. A narrativa é um labirinto de vozes cruzadas, numa atmosfera sufocante . Nada é linear, nada é fácil. Ouve-se com o corpo todo. Suporta-se como uma febre.
Juan Rulfo (1917–1986) escreveu pouco, mas disse tudo (ou quase). Com apenas Pedro Páramo e Chão em Chamas, desmontou a literatura rural e enfiou os dedos na ferida da alma mexicana. A sua escrita é cortante. Não tem piedade.
Gabriel García Márquez confessou que, sem ler Rulfo, Cem Anos de Solidão teria sido outro livro.
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