Pequena Europa
Pequena Europa
A Europa, com as suas infindáveis guerras religiosas e nacionalistas, as suas matanças, o seu individualismo feroz e a sua luta pela liberdade, atravessada por toda a espécie de violências e contradições: inquisição, Impérios, colonialismo, racismo, anti-semitismo - a Europa revolucionária do século XVIII e XIX, de Robespierre, de Freud, de Wagner, de Marx, do comunismo, do anti-comunismo, dos fascismos, das repúblicas laicas, das monarquias democráticas é, mesmo agora, na era da globalização, o nosso inconsciente e a nossa relação carnal com o mundo.
(...) um espaço de exuberância, equivalente a qualquer espaço ou meio que um artista defina, (o diagrama), para nele se ler, e ler o mundo. (Mafalda Ivo Cruz)
Meditação subtil sobre o que resta de um continente que já não sabe quem é. O livro atravessa cidades, memórias e ruínas, compondo uma geografia íntima da Europa, para além dos tratados ou das fronteiras. A dos gestos, das vozes, dos silêncios, da culpa, da beleza, da melancolia.
O texto move-se entre a narrativa e o ensaio. A voz que narra é ao mesmo tempo pessoal e coletiva
“Nada se perde verdadeiramente, apenas muda de língua.”
Mafalda Ivo Cruz é escritora, tradutora e ensaísta portuguesa. A sua obra distingue-se pela busca de uma verdade emocional. Em Pequena Europa, confirma-se como uma das vozes mais elegantes e intensas da literatura portuguesa contemporânea. É autora de Um Requiem Português (1995), A Casa do Diabo (2000), O Rapaz de Botticelli (2002, Prémio de Ficção do Pen Clube), Vermelho (2003, Grande Prémio de Romance e Novela da APE de 2004), Emma (2004) e Oz (2006).
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