Zov
Zov
Depois de Cadernos de Bernfried Jarvi, ZOV.
Um livro que nos leva numa viagem sem mapa, caótica e subversiva, com qualquer coisa que parece assemelhar-se a um palco em pano de fundo e algumas personagens em cena. Mas não se iludam com esta descrição, este é um livro que não se encaixa em lado nenhum, um vendaval de leitura, um terramoto literário.
« Uma adivinha: o que é melhor do que deus, pior do que o diabo... que os mortos não comem… [Hesita.] Não, que os mortos comem… [Hesita, de novo.] Sim, que os mortos comem… E que os vivos... [Faz um esforço para se lembrar.] Como era? E que se os vivos comerem… E que se os vivos comerem, morrem? Será assim? Esqueci-me. Bom, toda a gente sabe a resposta: é o Nada. »
Rui Manuel Amaral (n. 1973) é um escritor português que tem vindo a afirmar-se pela originalidade da sua obra, situada entre a ficção, a crónica e o ensaio. Ao longo da sua vida, publicou livros que exploram a brevidade textual, o registo fragmentado e a interrogação da própria linguagem. A sua escrita distingue-se por uma atenção minuciosa às margens do quotidiano, bem como por uma recusa em adotar modelos narrativos convencionais. Com uma obra relativamente breve, mas já significativa, Rui Manuel Amaral consolidou-se como uma voz singular da literatura portuguesa contemporânea, marcada pela experimentação e pela procura de novas formas de expressão.
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